Eu penso (também) assim:

Desejaremos, um dia, o que vivemos: realidade fugaz dos sentimentos,
cheios de paz, de gozo e amor insano!



23 de fevereiro de 2011

Remexendo o baú... de poesias!


Despida
Diante dos meus olhos o anseio de agarrar-me com forças a todas as aventuras que ficaram ao meu alcance.
Mas, nas esquinas da vida, morria o desejo que não se aventuraram.
Mas nascia também, o medo, onde tantos não buscaram a sensação do despontar
de cada pedaço de seu próprio ímpeto, ímpeto de sonhar, acreditar, emocionar, amar.

Vem
Abraça-me com carinho
Cobre-me de beijos

Deixa-me sentir por um momento
Que eternizarei a paz que me invade
Deixa-me expor meu lado vulnerável,
Mostrar-me indefesa, confiante na tua proteção.

Ama o meu corpo
Em comunhão com minha alma
Deixa a tua mão correr livre
Por entre os meus segredos de mulher

Brinda-me com o êxtase da felicidade.
Comungue com o meu amor

Abraça-me
E minha boca beijará a tua pele,
Revivendo a emoção deste momento

E sentindo-me forte
Serei mulher, a tua mulher!

Por Rosangela (no ano de 1978)

Esta poesia foi postada pela primeira vez no blog Air Poiesis no dia 05/06/2007

3 comentários:

Miguel S. G. Chammas disse...

Desde então essa poesia não envelheceu nem um tiquinho.
Amei!

paulo disse...

Belo poema, Rô, despir-se assim, desta forma é demonstrar tudo e todos os sentimentos escondidos dentro do coração e da alma.

Beijo

Luma Rosa disse...

1978!! O que o coração fala registrado está!! Boas remexidas no baú!! Posta mais, posta mais... rs.

Beijus,